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  • Foto do escritorFlávia Garcia

Saúde Mental e Trabalho



As culturas corporativas podem aumentar a ansiedade dos colaboradores de maneira prejudicial.

Navegar no mundo corporativo hoje pode parecer um pouco como correr em uma esteira tecnológica de alta velocidade — você está sempre a uma atualização de ser ultrapassado. A IA (inteligência artificial) está fazendo sombra, as reestruturações viraram o novo "casual Tuesday", e trabalhar de pijama não é mais sinônimo de dia de folga. Resultado? Nossos níveis de ansiedade estão mais altos do que as metas de vendas do quarto trimestre.

E enquanto muitos estão navegando por essas águas turbulentas com a graça de um pato no gelo, parece que alguns chefes estão adorando o show. Laura Empson, uma mestre das palavras e das ideias de negócios, aponta que há um certo charme sinistro no recrutamento de "super-heróis inseguros". Essas criaturas míticas do mundo corporativo são aquelas feras de alto desempenho que, por medo de não serem boas o suficiente, ultrapassam qualquer expectativa, enquanto magicamente não pedem nada em troca. Sim, eles são os que trazem donuts para a reunião de segunda-feira — mesmo que ninguém tenha pedido.

Vamos ser honestos, todos conhecemos alguém que trata o feedback como um combustível para o seu foguete profissional — nunca satisfeitos, sempre em busca de mais estrelas para o seu relatório de desempenho. E quem não ama o prestígio de trabalhar para uma marca que todos os seus amigos vão reconhecer? "Trabalho na empresa X" sempre soa melhor em festas do que "sou um freelancer especializado em otimizar processos interdepartamentais."

A ironia disso tudo? O segredo para ser um "super-herói inseguro" bem-sucedido pode ser... um pouco de desapego. Sim, você leu certo. Desapego. Tipo aquele seu amigo que viaja pelo mundo com nada mais do que uma mochila e uma atitude de "vou onde o vento me levar". Se conseguíssemos levar o trabalho sem tanta exigência, quem sabe, poderíamos realmente alcançar o próximo nível de sucesso sem a ansiedade extra.

Acontece que transformar sua insegurança em superpoderes não é o caminho para a felicidade eterna. Aarons-Mele, nossa guru do equilíbrio trabalho x vida pessoal, diz que às vezes, correr atrás da perfeição pode nos fazer tropeçar e perder o verdadeiro prêmio: a paz de espírito. Pode parecer que estou dando uma de coach aqui, mas sério, há uma linha tênue entre usar suas ansiedades como um trampolim e deixá-las se transformarem em uma bola de ferro nos seus tornozelos.

Ah, e um toque para os chefes por aí: vamos fazer uma pausa nos PowerPoints de 100 slides, ok? Vamos cultivar uma cultura que balanceia suporte e excelência — Imagine um ambiente em que o feedback, mesmo quando desafiador, seja entregue com um sorriso e, quem sabe, um gesto encorajador, como um tapinha nas costas. Nessa cultura, aspiramos a transformar o mundo corporativo, tornando a insegurança e a vulnerabilidade não em fontes de vergonha, mas em razões para celebrar o quanto progredimos. Assim, poderíamos não apenas reconhecer nossas conquistas, mas também valorizar a jornada e as lições aprendidas, em vez de perpetuar um ciclo de pressão incessante.

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